31 de agosto de 2016

Quebras de safras reforçam a importância do seguro rural

A contratação do seguro safra tem ajudado muitos agricultores a amenizar os prejuízos que o clima causou na safra de soja 2015/16 e neste segundo ciclo do milho. Ambas as culturas sofreram com excessos de chuvas, estiagens e geadas, culminando em perdas consideráveis de qualidade e de produção de grãos. O seguro agrícola geralmente não indeniza 100% das perdas, mas ajuda a amenizar os prejuízos, segundo avalia Nilton Avancini, supervisor de crédito e cobrança da cooperativa Integrada.

Orientação

Ele observa que mesmo não havendo uma indenização total, é muito importante que os agricultores façam a contratação do seguro para que não haja perdas absolutas de produção. Avancini destaca que as seguradoras geralmente não cobrem produtos avariados, mas sim a quantidade de perdas ocorridas em uma área. Contudo, Avancini avalia que cada caso é analisado pelo departamento de sinistro das seguradoras.

Última safra

O supervisor de crédito lembra que na última safra de soja houve muitas perdas devido ao excesso de chuvas que ocorreu durante o verão. E, neste inverno, o número de sinistros também aumentou por causa da seca e da geada que trouxeram grandes prejuízos para os agricultores.

Procura maior

Avancini observa que geralmente a procura por seguro safra é maior no inverno por causa do clima, principalmente por causa de possíveis ocorrências de geadas. Mas o supervisor de credito da cooperativa reforça a importância da contratação do seguro também no ciclo de verão. A razão do seguro é para que o produtor não seja pego de surpresa como ocorreu no ciclo 2015/16. “Quem não tem seguro e perde tudo em uma safra, por exemplo, vai precisar de três anos bons para recuperar o prejuízo”, destaca Avancini.

Negociação coletiva

A cooperativa Integrada, de Londrina (PR), é uma das integrantes da negociação coletiva desenvolvido pelo Ministério da Agricultura para a cultura da soja. O projeto tem por objetivo aumentar o poder de escolha dos produtores rurais no momento da contratação de uma apólice de seguro rural, garantindo assim melhores condições contratuais.

Modelos

O modelo de negociação coletiva não substitui o modelo tradicional de acesso à subvenção federal. Portanto, o produtor rural, individualmente, continua a poder segurar sua produção nas modalidades e na forma usual de acesso ao programa de subvenção.

 

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